quarta-feira, 22 de outubro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS-CICLO UM
ATIVIDADE - LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UM PAINEL ATRAVÉS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
PROFESSORES: ROSELI SÁ E PAULA SANTOS
PROFESSORA CURSISTA: MARIA RITA OLIVEIRA PEREIRA DE REZENDE


LEI SIM, RÍGIDA NÃO, A MÃO DO SENADOR


Síntese crítica
Avaliação/progressão




Respeitar os ritmos individuais de aprendizagem de cada aluno,
garantir um vida escolar de sucessos e formar um cidadão
consciente e confiante em sua capacidade – eis o principal
objetivo da progressão continuada.
Zilma de Moraes


Atualmente os professores dispõem de vários recursos para avaliar o aluno, podendo assim conhecer suas múltiplas inteligências, bem como suas capacidades e dificuldades. A escola como um todo, possui autonomia de avaliar o aluno e classificá-los de acordo com a sua capacidade de desenvolvimento.
O 1º da lei 9394/96 (BRASIL, 2006) no artigo 23 fundamenta essa afirmação, na medida em que garante à escola a autonomia de tomar decisões próprias, para além de determinações formais, baseando-se na avaliação feita com o aluno, avaliação esta que servirá como referência para dar suporte às decisões tomadas pela instituição.
Percebo que, as escolas atualmente exercem essa autonomia, apenas quando o aluno já faz parte da mesma, e que os profissionais já conhecem o histórico desse aluno, pois as verificações de aprendizagens são constantes, buscando seguir os conceitos de avaliativos pautados no diagnóstico inicial para estar atento as aprendizagens reais dos alunos, e na processual, acompanhando o desempenho dos mesmos durante todo o percurso das suas aprendizagens. Porém, quando se trata de alunos oriundos de outras instituições, a escola o recebe e respeita a documentação burocrática que o acompanha, sem a possibilidade de avançar ou regredir o aluno, mesmo que, após o processo de diagnóstico, constate que esse aluno esteja abaixo ou a cima da série em que esta cursando.
Buscando sanar as demandas dos alunos que chegam sem uma base real dos conhecimentos para estar naquela série /ciclo, a instituição escolar o encaminha para realizar o diagnóstico de aprendizagem, e o inclui no programa de apoio pedagógico, buscando assim reverter o quadro de resultados apresentados, através das intervenções adequadas em cada caso em especial, baseando-se nos objetivos propostos para estes fins que já devem constar no projeto político pedagógico da instituição, que deve ter clareza sobre qual tipo de formação que se pretende que esses alunos obtenham.
Para que esta migração de série/ciclo ocorra, faz-se necessário que a avaliação seja coerente com as organizações dos descritores, que são elencados aos conteúdos que fazem parte de cada etapa desse processo de aprendizagem, para que haja concordância com a lei estabelecida para este fim.
Uma prática constante para garantir que esse direito seja respeitado, é a aplicação do artigo desta lei, de forma escrita no documento de transferência que acompanha o discente, quando ele precisa mudar da instituição de ensino que o promoveu.
No entanto, esta lei garante que, independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino. Demo (1998).
O professor ao fazer esta avaliação, deve ter consciência que a prioridade dada à escola para estes alunos “promovidos” deve se única e exclusivamente às aptidões e aprendizagens adquiridas por ele no seu desenvolvimento escolar.
Conclui-se que, as instituições escolares estão carentes de reformas em sua regulamentação que estejam de acordo com as leis educacionais, possibilitando assim o desenvolvimento pleno do processo educacional e garantindo aos educandos o direito de aprender e se desenvolver, de acordo com as suas capacidades para que sejam respeitados os direitos que são garantidos pela lei em questão.


DEMO, Pedro. A Nova LDB: Ranços e Avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) séries iniciais. Introdutório Ministério da Educação. volume 1. p.81 à 91.Brasília, 2001

Para descontrair

Cérebro eletrônico


Gilberto Gil (1969)


O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo, mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda, mas ele não anda
Só eu posso Pensar se Deus existe
Só eu posso chorar quando estou triste
Só eu cá com meus botões de carne e osso
Eu falo e ouço
Eu penso e posso
Eu posso decidir se vivo ou morro
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro

( Do CD barulhinho bom, de Marisa Monte)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Projeto de Filosofia

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA SÉRIES INICIAIS-CICLO UM
FACED TURMA DOIS
ORIENTADORA: SOLANGE MACIEL
ATIVIDADE: LITERATURA
CURSISTAS: GLEIVIA MÁRCIA ROSA RODRIGUES, MARIA RITA OLIVEIRA DE REZENDE E GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA.


“Os valores não surgem na vida em sociedade como um trovão no céu. São construídos na vida familiar na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e organizações. Conhecê-los, compreendê-los e praticá-los é uma questão fundamental da sociedade atual.”

Vicente Martins.



Projeto de filosofia : Os pequenos filósofos




Objetivo geral

Construir uma consciência acerca da ética, desenvolvendo atitudes baseadas em valores que devem fazer parte da vida social de todos que compõem a escola, pautadas na solidariedade, respeito, autonomia, diálogo, amizade, justiça, tolerância, igualdade e convivência.

Justificativa / fundamentação teórica

A partir do estudo do romance O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder, refletimos sobre o papel da ética como ramo de estudo que cuida particularmente de investigar os princípios que norteiam, distorcem disciplinas ou orientam o comportamento humano.
Percebemos que a instituição escolar da qual fazemos parte apresenta um quadro de ausência de práticas de valores, onde presenciamos várias atitudes de agressividade, desrespeito ao próximo e às regras sociais. Portanto, pretendemos com este projeto trabalhar com atividades que provoquem a reflexão por parte dos docentes sobre ética, valores e convivência.
Segundo Martins (2007), cabe à instituição de ensino a missão de ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral e social dos educandos para serem conhecidos e aplicados na vida cotidiana. Portanto, no intuito de ajudar a sanar de forma gradativa os problemas aqui apresentados, na medida em que eles forem aparecendo. É que optamos por elaborar este projeto de aprendizagem,


Objetivos específicos:

Possibilitar a construção do respeito mútuo a partir das relações pessoais.
Identificar as características próprias de cada valor ético apresentado.
Compreender o significado dos valores discutidos.
Reconhecer mudanças e permanências de comportamento em si próprio e nos colegas.
Estabelecer relação entre direitos e deveres.
Compreender e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas.
Reconhecer as atividades distorcidas, que prejudicam as convivências sociais
Envolver os pais em momentos de reflexões, debates, palestras e dramatização que tratem dos temas discutidos.
Possibilitar a participação espontânea.
Refletir sobre a responsabilidade de cada um durante as atividades.
Usar expressões de cortesias (bom dia, boa tarde, boa noite, por favor, com licença, obrigado, desculpa...).

Elaborar atividades que promovam a inclusão das crianças com necessidades especiais.
Mobilizar a escola e a comunidade, por uma passeata sobre os valores estudados.

Etapas previstas:
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· Levantamento dos conhecimentos prévios
· Apresentação do projeto
· Desenvolvimento das atividades
· Dramatizações
· Passeata
· Palestras
· Exposições de trabalhos no mural
· Avaliação
Recursos necessários.

Materiais - Livros didáticos, textos, papel, neutro, piloto, folhas de ofícios, Xerox, máquinas fotográfica televisão, vídeo, cd, DVD, bola de assopro, carro de som.

Pessoais
Docentes, discentes, equipe gestora e comunidade local e outros.

Metodologias:
Debater sobre os diretos e deveres das crianças.
Ouvir textos informativos
Promover trabalhos individuais e coletivos.
Realizar leitura de imagem.
Registros dos alunos.
Realizar leitura fílmica
Trabalhar com jogos com atenção de ampliar as relações interpessoais.
Exposição dos materiais produzidos.


Plano de ação

29/09 - Apresentação do projeto
1º - No pátio com dramatizações feitas pela professora sobre os valores éticos:
Solidariedade e honestidade


02/10 - Chuva de palavras
1º - Apresentar as palavras: alegria e tristeza e oralmente os alunos falam às idéias que têm sobre estas duas palavras.

2º - Representar os pensamentos através de desenhos, palavras ou textos.

06/10 - Tratando de amizade
1º - Ler a história: os viajantes e o urso.

2º - Descrever ou desenhar cenas que mostram:


Amizade entre pais e filhos
Amizade entre professores e alunos
Amizade entre colegas de turma
Amizade entre vizinhos


09/10 - Direitos e deveres das crianças

1º - Apresentar imagens que representam os direitos e deveres.

2 º- Debater sobre os direitos e deveres com o estado da criança e do adolescente.

Observação: Palestra com alguém do juizado ou conselho tutelar para tratar do tema.

13/10 - Dialogando com textos e imagens

1º - Apresentar imagens com atitudes importantes ou prejudiciais.



16/10­­ - Análise fílmica

1º - Assistir ao filme Irmão Urso
2º - Comentários orais sobre o filme, registro e desenho.

20/10 - Convivendo com as diferenças

1º - Ler o texto. “Nem sempre posso ouvir vocês” de Fernanda Lopes
2º Trabalhar com o texto:
Oralmente e com atividade de escrita sobre as diferenças entre os alunos da sala.

23/10 – Campanhas solidárias

1º - Trabalhar o significado de solidariedade
2º - Arrecadar alimentos para entregar a duas famílias do bairro

27/10 - Boas Maneiras

1º - Ler textos informativos
2º Produzir cartazes para afixar nas paredes da escola

30/10 e 03/11 Atividades Coletivas

1º - Produzir convites para os pais participarem da passeata
2º - Produção de cartazes e placas para a passeata

04/11 - Passeata

Pelas ruas do bairro Silva Pereira até a escadaria do Ginásio de
Esportes, para soltar balões brancos com frases que representem a paz.





Avaliação

· Relatório do professor sobre as atividades
· Prova com os conteúdos estudados
· Anexo de atividades e fotos
· Registros individuais e coletivos



Referências:

DEVRIES, Rheta. ZAN Betty. O ambiente Sócio-Moral na Escola: Ética na Educação Infantil. p.51 à 53 - Porto Alegre. Artes Médicas, 1998

GAARDER. Gastem. O Mundo de Sofia.romance da história da filosofia.São Paulo: Cia das Letras.1986

MARTINS, Vicente-. A pratica de valores na escola, Revista Mundo Jovem. p.15 . ed.375 – Abr, Editora Pucrs, São Paulo. 2007

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) das series iniciais. Ministério da Educação. Temas Transversais e ética volume 8 p.97 à 108. Brasília, 2001









Fotos do Projeto de Filosofia

Projeção do filme Irmão Urso
tratando de Amizade




Arrecadação de alimentos para trabalher
o tema SolidariedadeDia da entrega das cestas básicas


Primeira família comtemplado
com o trabalho de solidariedade




Segunda família contemplada


Produção de cartaz para a
passaeta pela Paz



Passeta pela Paz nas principais ruas do bairro




























































































































































































































Jogando com as palavras

Dentro de MARIA
Se encontra um
MAR
Assim como uma brisa fresca do AR
Na qual IAM se refrescar
e por RITA vivem a chamar
pois todos a querem
AMAR
quando TIRAM o dia
pra se banhar
nas àguas frescas do MAR

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS-CICLO
ATIVIDADE - LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UM PAINEL ATRAVÉS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
PROFESSORES: ROSELI SÁ E PAULA SANTOS
PROFESSORAS CURSISTAS - GERALDA FRANCISCA FERNANDES DA SILVA, GLEIVIA MACIA ROSA RODRIGUES SILVA, MARIA RITA DE OLIVEIRA DE RESENDE E PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES.



O debate qualidade /quantidade na educação brasileira



Diante do tópico três “O debate qualidade /quantidade na educação brasileira compreendemos que a educação sofreu alterações do império para a república a quantidade e qualidade do ensino continuava sem um sistema nacional de educação.
Salientamos ainda a importância da revolução de 1930, que deu inicio a criação do Ministério da educação e das secretarias de educação e dos estados. Para exercer o cargo, na época como ministro da educação foi escolhido Francisco Campos que na década anterior, havia reformado a educação de Minas Gerais. O mesmo propôs a ampliação da rede escolar e alfabetização da população brasileira.
Outra questão favorável foi a valorização do trabalho assalariado aos profissionais da educação tornado um fator do crescimento social e favorecendo o otimismo pedagógico, surgindo assim nos anos 20 e alcançando o apogeu dos anos 30 no século XX.
Ocorreram vários manifestos na Educação brasileira de 1930 a 1937 em prol das melhorias educacionais onde representava uma tomada de consciência no desenvolvimento social, política e econômica que teve a participação dos liberais, educadores e pais que favoreceu o crescimento.. Entre os anos citados acima destacamos o de 1932, um grupo de 26 educadores lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Nesse documento foram propostas melhorias para o crescimento e desenvolvimento referente à educação: Educação pública obrigatória, a educação como instrumento da reconstrução nacional, as características regionais e os interesses dos alunos e a formação universitária de todos os professores.
Visto que a expansão do ensino propiciou a ampliação do acesso da população à educação formal garantindo uma organização e desenvolvimento do ensino brasileiro. Percebe-se ainda que a oferta de uma educação gratuita de qualidade é um direito social e constitucional do individuo e de responsabilidade do estado.
A contribuição do presidente Getúlio Vargas com o crescimento da industrialização levou a implantação do ensino profissionalizante. Durante o golpe militar de 1964 se dava a substituição do modelo agrário-exportador e também para impedir o acesso ao ensino superior.
Abordamos que o objetivo da Lei 5.692/ 71 L.D.B, era dá formação profissionalizante, na qual planejava-se a contribuição para o aumento da produção brasileira e ampliou o ensino fundamental do 1º grau para 8 anos de escolaridade..E durante esse processo não houve um acompanhamento qualitativo e sim quantitativo nos métodos técnicos tendo como conseqüência o alto índice de reprovação e demais dificuldades no ensino.
Analisando e comparando o texto acima percebemos que o Brasil ainda passa por crises educacionais relacionados tanto no que diz respeito ao Ensino e Aprendizagem, quanto na precariedade das estruturas físicas das escolas. O governo preocupado com a situação do país vem avaliando o sistema de ensino através da Prova Brasil, Provinha Brasil, ENEM (Exame nacional do Ensino Médio), buscando ações estratégicas que visem reformular as políticas educacionais, tendo como objetivo o fornecimento de subsídios para atender as escolas com baixo índice de aprendizagem, dando assim condições favoráveis para que os profissionais em educação possam buscar os descritores que garantam um ensino de qualidade e não apenas de quantidade.
É necessário que todos os brasileiros acompanhem os resultados das avaliações propostas pelo governo federal, através do IDEB(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que mostra o desempenho dos estudantes, revelando a situação educacional do Brasil.
Sendo conhecedores dos resultados obtidos, cabe a comunidade escolar conscientizar a comunidade extra-escolar da importância do sistema da avaliação, e que cobrem dos gestores federais, estaduais, municipais e educacionais, melhores resultados na qualidade do ensino e aprendizagem dos discentes.


LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de. TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência em formação; coordenação Antonio Joaquim Severino, Selma Garrido Pimenta).



Para penar na qualidade e quantidade na eduçcação brrasileira , reflita junto comigo com o REP de Gabriel o Pensador(1999)

Estudo Errado

Eu tô aqui Pra quê?Será que é pra aprender?Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?Tô tentando passar de ano pro meu pai não me baterSem recreio de saco cheio porque eu não fiz o deverA professora já tá de marcação porque sempre me pegaDisfarçando, espiando, colando toda prova dos colegasE ela esfrega na minha cara um zero bem redondoE quando chega o boletim lá em casa eu me escondoEu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gudeMas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádiPra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tardeOu quem sabe aumentar minha mesadaPra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)Não. De mulher peladaA diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nadaE a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)A rua é perigosa então eu vejo televisão(Tá lá mais um corpo estendido no chão)Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação- Ué não te ensinaram?- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútilEm vão, pouco interessantes, eu fico pu..Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio(Vai pro colégio!!)Então eu fui relendo tudo até a prova começarVoltei louco pra contar:Manhê! Tirei um dez na provaMe dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprovaDecorei toda liçãoNão errei nenhuma questãoNão aprendi nada de bomMas tirei dez (boa filhão!)Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueciDecorei, copiei, memorizei, mas não entendiQuase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueciDecorei, copiei, memorizei, mas não entendiDecoreba: esse é o método de ensinoEles me tratam como ameba e assim eu não raciocinoNão aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatosDesse jeito até história fica chatoMas os velhos me disseram que o "porque" é o segredoEntão quando eu num entendo nada, eu levanto o dedoPorque eu quero usar a mente pra ficar inteligenteEu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou genteE sei que o estudo é uma coisa boaO problema é que sem motivação a gente enjoaO sistema bota um monte de abobrinha no programaMas pra aprender a ser um ingonorante (...)Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestreMas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!Ou que a minhoca é hermafroditaOu sobre a tênia solitária.Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)Vamos fugir dessa jaula!"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)Não. A aulaMatei a aula porque num davaEu não agüentava maisE fui escutar o Pensador escondido dos meus paisMas se eles fossem da minha idade eles entenderiam(Esse num é o valor que um aluno merecia!)Íííh... Sujô (Hein?)O inspetor!(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversarE me disseram que a escola era meu segundo larE é verdade, eu aprendo muita coisa realmenteFaço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!Então eu vou passar de anoNão tenho outra saídaMas o ideal é que a escola me prepare pra vidaDiscutindo e ensinando os problemas atuaisE não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus paisCom matérias das quais eles não lembram mais nadaE quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçadaRefrãoEncarem as crianças com mais seriedadePois na escola é onde formamos nossa personalidadeVocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sóciosQuem devia lucrar só é prejudicadoAssim vocês vão criar uma geração de revoltadosTá tudo errado e eu já tou de saco cheioAgora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!Mas é só a verdade professora!Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.

Relatório do Geac

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA - SÉRIES INICIAIS /ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO UM – 2008 – GEAC DE MEMÓRIAS
ORIENTACÃO: ROSELI SÁ
CURSISTA: GERVÁSIO MOZINE, GLEIVIA RODRIGUES, MARIA RITA REZENDE, SIRLEIDE ARAÚJO


1º encontro de grupo GEAC


No dia 6 de outubro, foi realizado o primeiro encontro de grupo da GEAC com os seguintes cursistas Rita Rezende, Gervásio Mozine, Gleivia Rodrigues e Sirleide Araújo.
Foi iniciado com a leitura de texto Memórias de formação: Processo de autoria de (re) construção identitaria PÁSSEGGI,1994).
Ao ler fizemos algumas reflexões: Nós professores devemos estar mobilizados para a transformação da pratica? Qual é o procedimento do professor para escrita do memorial?
Devemos deixar claros os saberes práticos, conceituais e identitários, buscando uma boa escrita, construindo assim sua própria identidade narrativa. Os memoriais passam por algumas mudanças que são: primeiro o esboço, segundo a evolução do processo escrita e finalizando com os fundamento teórico e metodológico.
Segundo (BRONCKART,1997/1999), a linguagem teórica deverá estar de acordo com a concepção metodológica, através de diferentes linguagens e mediação instrumental e a interação com outro que é a mediação social.
Diante do estudo, concluímos que para alimentar o memorial será necessária a leitura de texto, buscando construir simultaneamente sua identidade.
O memorial de formação enquanto gênero textual baseia-se nós momentos marcantes da historia da vida pelo narrador, cabendo ao mesmo aprimorar o seu texto em caráter cientifico. Onde o autor descreve sua trajetória estudantil e profissional, tornando-se valor social e afetivo.
Cabe ao autor ser responsável pela sua produção gerado por emoções crenças e valores dando a sua produção um estilo pessoal.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Orientar para transformar


Instigar no professor a qualidade da sua escrita de forma mais elaborada não é uma tarefa fácil. A produção do conhecimento é uma apropriação que se dar na prática. E para facilitar a inserção no meio acadêmico, faz-se necessário maior esclarecimento dos percursos que as produções escritas devem tomar. Acredito eu, ser este o papel de uma orientadora de grupo.
É nesta perspectiva de indagação estudo e reflexão sobre os escritos que a professora Margaret vem introduzindo texto e orientando o grupo a ousar mais em suas produções escritas.
Tendo como suporte os textos “A escrita e o diário reflexivo” de Mariana Fonseca e “O registro da prática docente:” Instrumento de Formação e Transformação de Amanda Cristina Teagno no Lopes, busquei refazer as minhas anotações, para transformar em texto para o diário de ciclo, de uma forma mais significativa, construindo assim as minhas próprias marcas.