sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Da cor Laranja



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Laranja no arcoires tu estas

Sei que entre o amarelo e o vermelho te encontrarei.
Foi pensando nesta mistura
que na dança das cores entrei
E misturando amarelo com vermelho te encontrei.
E descobri sem querer
que apareces em cada entardece.

Por Rita Rezende

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Atividade de Antropologia e Educação





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Falar sobre identidade não é muito confortável, quando acreditamos que a todo momento nos construimos como pessoa. Neste ponto de vista creio que identidade é uma construção e reconstrução de ideias e ideais.e passamos por essa construção a todo momento em nossas vidas.

A partir da sua própria identidade/identificação analise esta afirmação de Everardo Rocha: “A diferença é ameaçadora porque fere nossa própria identidade cultural”.


Nos tempos atuais temos visto e ouvido falar muito na valorização das diferenças. Emprega-se muito o termo “igual nas diferenças”. Então me questiono se esta equidade existente no termo não descaracteriza a identidade de cada sujeito que busca firmar sua própria identidade.
Nós seres humanos temos a visão de que aquele que não é igual a mim, ou me é indiferente ou me ameaça de alguma forma. Então como conviver com as diferenças sem nos sentirmos ameaçados? Já que o mundo é plural.
Neste sentido assumir o outro ou as suas diferenças que existem e que fazem o mundo esta diversidade de sentimentos, emoções e culturalidade, é dar conta que não somos únicos e que nossa identidade só é construída a partir das nossas vivências. E para ter esta vivência faz-se necessário conviver. E conviver pressupõe dividir ou partilhar com pessoas que são diferentes ou se projetam diferentemente do que esperamos o que torna a identificação mais complexa.
Todo este envolvimento com diferentes culturas distintas, faz com que com sentimos ameaçados. Com este pressuposto, nossa identidade cultural passa a ser de certa forma influenciada e muitas vezes nos deixamos envolver e criamos uma capa sobre os nossos próprios valores. Pois, passamos a discutir alguns aspectos de identidade cultural e percebemos pontos que divergem ou convergem, o que torna a “ameaça” mais consistente e na maioria das vezes recuamos por falta de argumentos ou de idealismo mesmo.
É possível observar com maior clareza essa diferença ameaçadora, quando se trata de questões religiosas. Neste ponto nós nunca conseguimos ouvir o outro falar de suas preferências sem nos colocarmos, ou melhor, sem colocar nossos interesses religiosos em primeiro lugar. Deixar que o outro exponha suas referências religiosas é simplesmente criar um marco maior das diferenças existentes na identidade cultural de cada um. Surgindo assim o primeiro embate ameaçador.