quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Para descontrair

Cérebro eletrônico


Gilberto Gil (1969)


O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo, mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda, mas ele não anda
Só eu posso Pensar se Deus existe
Só eu posso chorar quando estou triste
Só eu cá com meus botões de carne e osso
Eu falo e ouço
Eu penso e posso
Eu posso decidir se vivo ou morro
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro

( Do CD barulhinho bom, de Marisa Monte)

Um comentário:

Sule disse...

Oi ritinha!
O que foi que aconteceu com sua lista de blogs??? Quanto observamos da ultima vez tinha 58 blogs, hoje só tem 10???
Você precisa inserir todos os 59 blogs dos colegas em sua lista, e então, manter uma rede e frequentemente ir visitando os blogs das colegas!!!
bjinhos
Sule