O encontro foi muito produtivo, pois entre tantas questões abordadas sobre a literatura, abriu-se um espaço importante para tratar da ética profissional.
Vimos que a humanização é um processo que confirma no homem alguns traços essenciais para seu desenvolvimento como: repetição, aquisição do saber, reflexão, disposição para com o próximo, capacidade para penetrar nos problema, a questão do legado cultural entre outros. Desses traços trago um para reflexão; que é a aquisição do saber que é um direito assegurado (Lei nº. 9. 394.1996. Art.2º. p.18). Neste aspecto, uma das funções do professor, hoje é criar e organizar situações-problemas ou situações de aprendizagem, para que o aluno possa aprender, exercendo um olhar crítico avaliativo, levantando hipóteses, buscando alternativas de soluções que os façam confirmarem ou descartarem as idéias até então tidas como verdades absolutas. Neste processo devemos investir na leitura de textos que explorem a articulação de idéias e que ajudem as crianças a refletirem sobre os assuntos tratados no texto lido, de forma que eles possam vivenciar e sentir se parte da história contida nos textos lidos ou ouvidos.
Para que compreendêssemos a dinâmica para esta leitura mais elaborada, a professora Giovana propôs uma atividade com fábulas que é um gênero textual muito trabalhado nas escolas, porém dando outro enfoque diferenciado do que tínhamos o hábito de realizar. Ela dividiu as classes em grupos e propôs o seguinte encaminhamento: Cada grupo deveria ler a fábula e dentro do próprio grupo uns deveriam atuar como defensor de um personagem. Durante a atividade, pude perceber que não houve a descaracterização do texto, o que ocorreu foi uma grande polêmica que enriqueceu a compreensão da riqueza que um texto simples pode trazer.
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