sábado, 27 de setembro de 2008

Produção livre ou com liberdade?

Pare definir a aula do professor Ney, pensei na palavra aprendizagem, mas não seria justo usar somente uma palavra diante de tanta novidade vivenciadas no dia de hoje. Tivemos alguns momentos que merecem destaques: Com a intenção de criar um ato cênico, fizemos uma manifestação contra a violência e a favor da paz no centro da cidade, o que gerou muitos comentários entre as pessoas que estavam ou passavam na praça naquele momento. Foi um ato de “ousadia” com diferentes tipos de encenações para que as pessoas pudessem compreender. Outro ato para chamar a atenção da população, foi a intervenção urbana, através de produções de cartazes com frases chamando a população para uma realidade de um fato, de uma forma mais sutil, que deveriam ser fixados em pontos estratégicos e de boa visualização.
A produção de conhecimentos que tivemos nos auxiliou e esclareceu os novos rumos de uma pedagogia que vivencia e transforma realidades. No entanto, para que isto aconteça , é preciso que o professor entenda que a construção de conhecimento artístico não se dá apenas de maneira solitária, nem de forma exclusiva, a (re) criação também se constrói mediante a interação sujeito e espaço externo. Ao educador compete realizar a tarefa importante de integrar, mediar, sugerir, organizar, incentivar a autonomia e propor situações que sirvam de alavanca ao processo de construção e descobertas das “veias” artísticas.

sábado, 20 de setembro de 2008

A força humanizadora da literatura

O encontro foi muito produtivo, pois entre tantas questões abordadas sobre a literatura, abriu-se um espaço importante para tratar da ética profissional.
Vimos que a humanização é um processo que confirma no homem alguns traços essenciais para seu desenvolvimento como: repetição, aquisição do saber, reflexão, disposição para com o próximo, capacidade para penetrar nos problema, a questão do legado cultural entre outros. Desses traços trago um para reflexão; que é a aquisição do saber que é um direito assegurado (Lei nº. 9. 394.1996. Art.2º. p.18). Neste aspecto, uma das funções do professor, hoje é criar e organizar situações-problemas ou situações de aprendizagem, para que o aluno possa aprender, exercendo um olhar crítico avaliativo, levantando hipóteses, buscando alternativas de soluções que os façam confirmarem ou descartarem as idéias até então tidas como verdades absolutas. Neste processo devemos investir na leitura de textos que explorem a articulação de idéias e que ajudem as crianças a refletirem sobre os assuntos tratados no texto lido, de forma que eles possam vivenciar e sentir se parte da história contida nos textos lidos ou ouvidos.
Para que compreendêssemos a dinâmica para esta leitura mais elaborada, a professora Giovana propôs uma atividade com fábulas que é um gênero textual muito trabalhado nas escolas, porém dando outro enfoque diferenciado do que tínhamos o hábito de realizar. Ela dividiu as classes em grupos e propôs o seguinte encaminhamento: Cada grupo deveria ler a fábula e dentro do próprio grupo uns deveriam atuar como defensor de um personagem. Durante a atividade, pude perceber que não houve a descaracterização do texto, o que ocorreu foi uma grande polêmica que enriqueceu a compreensão da riqueza que um texto simples pode trazer.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Reformulando conceito de Comunidade virtual

Comunidade virtualComunidade virtual é um meio de articulação entre pessoas com intenção de aproximá-las, por meio de atributos e assuntos nos quais se familiarizem ou demonstrem interesses, sejam profissionais ou pessoais. Levy (1990. p.126) reforça a idéia de que uma comunidade virtual é construída sobre as afinidades de interesses, de conhecimentos sobre os projetos mútuos, em um processo de cooperação ou de troca, tudo isso independentemente das proximidades. Para Halmann (2006.p.102), o que mais chama a atenção é justamente a possibilidade de trocar opiniões com outras pessoas, sobre os mais variados assuntos, para enriquecer as comunidades. O crescimento destas comunidades se dá por diferentes questões como: troca de informações, assuntos de interesses comuns, diversão. Tudo esse movimento pode ocorrer nas comunidades virtuais, independentemente de seus membros terem ou não uma computador particular. O que importa realmente são as participações e a colaborações efetivas dos indivíduos que fazem parte da rede por ele escolhida. Segundo Tönnies (apud Bellebaum, 1995: 52-58), a comunidade é estabelecida através das relações de amizade, vizinhança e laços afetivos entre os membros, como os de uma família. Assim, apresenta uma organicidade vinculada através das sucessivas interações entre seus membros. Dessas interações, despontam valores sociais que orientam a ação social para a coletividade, cujos estatutos são guiados por crenças, hábitos e costumes. Acredito que por ser uma rede de comunicação, o indivíduo deve se sentir acolhido pelo grupo que faz parte da mesma, através dos comentários em seus tópicos e visitação em seus espaços, afinal eles são feitos para ou com estas finalidades. Sobre esta questão, Levy (1990. p.127) nos lembra que aqueles que não participam desta interação, devemos esclarecer que essas relações estão longe de serem frias, e não excluem as emoções fortes. Penso que ele tem razão, pois sempre que visito alguns blogs percebo as emoções presentes na maneira de escrever e a recriposidade dos blogueiros ao responderem, relatando sobre os tipos de ajuda que encontraram ao começarem uma interação virtual dentro daquele espaço. Para se caracterizar como uma comunidade virtual, as pessoas devem fazer parte dos fóruns que são publicados nos espaços existentes para este fim, darem contribuições para melhorar o andamento da comunidade, fazer se membro ativo. (LEVY, 1990.p. 129). Diz que comunidade virtual trata-se de um coletivo, mais ou menos permanente que se organiza por meio do novo correio eletrônico. Acrescento que ainda não estou acostumada com esses espaços e tenho fugido do propósito de comunidade, uma vez que diz de interação sujeito X sujeito on-line.



Leitura: LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap. 7.

Leitura: FONSECA, Daisy; COUTO, Edvaldo. Comunidades Virtuais: herança e tendência contemporânea. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005, p. 53-67.

Leitura: DIAS, Paulo. Comunidades de Aprendizagem na Web. INOVAÇÃO, Lisboa, v. 14, n. 3, 2001. p. 27-44.


Leitura: Texto de HALMANN, Adriane. Reflexões entre professores em blogs: aspectos e possibilidades. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador. Cap. 4 e 5.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sou professora da Rede Municipal de Irecê, faço parte do grupo de professores da Escola Padre Cícero, estudante de pedagogia do projeto Ufba/Irecê.